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Fórum da Igreja Batista Nacional de Areia Branca-RN


    Alcorão

    Willamy David
    Willamy David


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    Data de inscrição : 08/06/2009

    Chato Alcorão

    Mensagem  Willamy David Sáb Jul 25, 2009 7:34 pm

    Os mulçumanos acreditam que a Bíblia está corrompida e que, portanto, o Alcorão é a palavra final de Deus. Ele é dividido em 114 capítulos ou suratas e tem aproximadamente o tamanho do novo testamento.

    O islamismo oferece algumas evidências para mostrar que o alcorão é realmente de origem divina. Muhammad Maomé afirmou que o Alcorão foi um milagre dado por Deus e, ao mesmo tempo, o único meio pelo qual o confirma como profeta (surata 17.88). Entre os tópicos usados como evidências pelos mulçumanos a respeito da afirmação exposta, encontramos: argumento do estilo literário singular, da preservação do Alcorão e o da unidade.

    Em relação ao primeiro argumento, a posição islâmica realça a eloquência e o modo artístico de como foi escrito o Alcorão. Em virtude disso, reivindicam que uma qualidade literária tão impressionante só poderia advir do próprio Deus, a quem chamam de Alá. Entretanto, usar o argumento da singularidade literária não passa de um argumento absurdo, pois se fôssemos julgar algo como sendo divino aplicando como critérios a eloqüência ou a habilidade artística, deveríamos considerar divino muitos clássicos literários. Outras religiões usaram o belo estilo literário de suas obras como sinal de origem divina, mas nenhum mulçumano assentiu com as crenças das demais, apesar de usarem o mesmo argumento. Então por que os não-mulçumanos devem aceitar a beleza literária do Alcorão como de autoridade divina?

    O argumento da preservação do Alcorão diz que o livro é uma cópia idêntica aos manuscritos originais, portanto, segundo os islâmicos, uma preservação perfeita só poderia vir do próprio Alá. Mas, apesar de ser uma cópia perfeita do seu original do século VII, não significa dizer que sempre foi assim. Durante o reinado de Otman, o terceiro califa mulçumano, relatou-se que várias comunidades islâmicas estavam usando versões diferentes do Alcorão, e durante esse período, século VII, um seguidor e contemporâneo de Maomé, Zayd, foi incumbido de preparar uma versão revisada oficial, pois havia intensos conflitos entre as versões de Medina, Meca, Basra, Kufa e Damasco. Logo após criar a nova versão, foi ordenado que as demais fossem queimadas. Ou seja, o texto canonizado por Otman foi apenas um dentre os vários tipos de textos existentes na época. Portanto, nada prova com relação à origem divina.

    De acordo com o argumento da unidade, os muçulmanos declaram que o Alcorão é coerente e isento de contradições, considerando, pois, como de origem divina por essa razão. Mas, o argumento citado também não é convincente. Por exemplo, na surata 2.256 diz que não deve ocorrer imposição em relação à religião, mas na surata 9.29 o texto incentiva a combater os que não acreditam em Alá. A surata 7.54 diz que Deus criou o mundo em seis dias, ao passo que a surata 41.9-12 diz que foram necessários oito dias para a criação do mundo. Existem, explicitamente, várias contradições no Alcorão.

    Podemos observar que nenhum dos argumentos a favor do Alcorão são persuasivos; pelo contrário, voltam-se contra o mesmo. Logo, o livro sagrado dos muçulmanos não passa de uma obra fajuta e corrompida (o que prova que Maomé foi apenas um profeta charlatão).

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