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Fórum da Igreja Batista Nacional de Areia Branca-RN


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    Eleição Incondicional

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    Mensagem  Bruno Seg Jun 29, 2009 12:26 pm

    Predestinação Incondicional


    O primeiro artigo do Remonstrance de 1610 concerne à predestinação. Todos os antigos Reformadores estavam substancialmente de acordo com a doutrina da predestinação. Foi somente na Igreja Reformada, contudo, que a doutrina da predestinação absoluta, sustentada tanto Lutero como por Calvino, continuou a ser sustentada e defendida. O que isto significa?

    Não podemos responder melhor do que citando a Confissão de Fé de Westminster, capítulo III:

    I. Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.

    III. Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna.

    IV. Esses homens e esses anjos, assim predestinados e preordenados, são particular e imutavelmente designados; o seu número é tão certo e definido, que não pode ser nem aumentado nem diminuído.

    V. Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, Deus antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa.

    Esta declaração da doutrina foi formulada pelos teólogos de Westminster em 1645, mas ela é justamente a bem articulada expressão credal da doutrina sustentada pelos antigos Reformadores, conservada na Igreja Reformada, e atacada pelos Arminianos. O importante da primeira seção citada é justamente isto: que o curso completo da história universal, desde o princípio ao fim, em toda sua extensão e mínimos detalhes, está envolvido no plano e decreto de Deus; que tudo o que ocorre, grande ou pequeno, bom ou mal, Deus desde a eternidade imutavelmente determinou que aconteceria.

    Não é, contudo, em relação à total abrangência do decreto de Deus que o conflito com o Armiano em primeira instância se relaciona. É em relação a como este decreto interfere sobre os destinos dos seres racionais, e mais particularmente sobre os destinos dos homens; em outras palavras, como o decreto se torna operativo na predestinação para a vida de alguns da humanidade e a pré-ordenação para a morte de outros. Mas, a doutrina dos decretos gerais interfere diretamente sobre a questão dos destinos dos homens. Se Deus livremente e imutavelmente ordena tudo quanto acontece, e se ocorre que alguns homens são salvos e outros perecem, então ele tem livremente e imutavelmente ordenado estes fatos, tão bem como os outros. Se o Arminiano nega o último, ele deve negar o primeiro.

    A predestinação para a vida e a pré-ordenação para morte significa substancialmente que desde toda eternidade Deus, soberanamente, de acordo com o conselho de Sua vontade, escolheu ou elegeu um número definido de indivíduos da raça humana para a vida eterna, que Ele os elegeu individualmente, e que ao fazer esta eleição ele não estava condicionado pela sua previsão de fé ou boas obras ou perseverança em ambos, mas que a eleição foi determinada por aquele soberano beneplácito que encontra todo seu fundamento e explicação em si mesmo e em nada mais. Em outras palavras, Deus por um decreto absoluto, incondicional e imutável, determinou a salvação de certas pessoas como resultado da livre graça e amor, e que de acordo com este decreto ele executa o propósito de sua graça e amor. Aos outros não eleitos, pelo exercício do mesmo soberano beneplácito, ele decretou ignorá-los e ordená-los à destruição eterna, como recompensa pelos seus pecados.

    É esta a doutrina que o Arminianismo nega. Nas palavras de Tiago Armínio: “Deus não predestinou absolutamente qualquer homem para a salvação; mas ele tem em seu decreto lhes considerado como crentes”. É peculiarmente importante que este fato seja apreciado. O princípio fundamental do Arminianismo neste artigo de fé é a negação da doutrina apresentada nos símbolos Reformados. Também, freqüentemente a significação e a importância disto são obscurecidas pelo apelo da parte dos Arminianos para o lado positivo de seu ensino. Nós não devemos permitir este obscurecimento. O Arminianismo começa com a negação, a recusa da doutrina da soberana eleição incondicional. Embora a elaboração positiva da posição Arminiana possa incorporar muita verdade, de maneira alguma o Arminianismo deixa de ser uma negação da eleição incondicional, porque este é o centro da questão. Todos que negam a eleição incondicional, negam um aspecto da verdade que é da essência da doutrina Reformada.

    A posição Arminiana envolve, como temos já citado, mais do que negação. A Remonstrance diz assim: “Artigo I. Que Deus, por um eterno propósito imutável, em Jesus Cristo seu Filho, antes da fundação do mundo, tem determinado dentre a raça humana caída e pecaminosa, salvar, em Cristo, e por amor de Cristo, aqueles que, através da graça do Espírito Santo, crerem neste seu Filho Jesus, e perseverarem nesta fé e obediência da fé, através de sua graça, até o fim”.

    Num exame superficial, pode parecer que não há diferença essencial entre isto e a posição apresentada pelos símbolos Reformados. Não fala ele de um eterno e imutável propósito de Deus, pelo qual ele determina salvar todos aqueles que crerem em seu Filho e perseverarem até o fim? Certamente fala, e ninguém nesta controvérsia negará que o dito é verdade. Deus eternamente e imutavelmente determinou salvar todos aqueles que crêem e perseveram na santidade até o fim. Mas há um abismo de diferença entre o que os Arminianos aqui afirmam e o que os Calvinistas afirmam.

    A diferença é justamente esta. O Calvinista afirma que Deus eternamente e imutavelmente decretou a salvação de certas pessoas, as quais ele soberanamente distingue por este decreto, daquelas que não foram ordenadas para salvação. De acordo com este decreto de salvação, ele decreta os fins para sua realização, e assim decreta dar fé e perseverança à todos aqueles predestinados para salvação. O Arminiano nega a existência de tal decreto sobre a salvação de indivíduos, e o que ele afirma é que Deus decreta ou propõe salvar todos aqueles que crêem e perseveram na fé e obediência até o fim. No primeiro caso, há a eterna destinação à salvação de pessoas, que são os objetos da soberana eleição de Deus; no último caso, há o divino propósito de salvar a classe caracterizada pela fé e perseverança. Em última análise, a primeira é a eleição de pessoas, a última é a eleição de qualidades com a condição de que todos que exibam estas qualidades serão salvos.

    Alguns Arminianos sob a tensão da discussão, e também em cima de fundamentos exegéticos, percebem a inadequabilidade da posição precedente, e assim, eles dizem que Deus não somente decretou salvar todos que crêem, mas que ele também elegeu todos que crêem. Há, portanto, eles dizem, uma eterna e imutável eleição de indivíduos, cujo número é certo, uma eleição de fato de todos aqueles que finalmente serão salvos. Alguns podem estar dispostos a dizer que isto é exatamente o ensino dos símbolos Reformados. Uma pequena investigação revelará a falácia disto.

    A marca distintiva do Calvinismo é a eleição incondicional, e isto é exatamente o que este alto gênero de Arminianismo vigorosamente nega. Ele professa realmente uma eleição fixa e imutável de indivíduos. Mas o que isto significa é que, visto que Deus decreta salvar todos os que crêem e, visto que ele conhece perfeitamente de antemão e desde toda a eternidade quem irá crer, ele, com base nesta previsão, como fundamento e causa, elege estes indivíduos para a vida eterna. Deus elege todos que ele previu que creriam e perseverariam até o fim. Sua eleição então, é determinada por sua previsão de algumas diferenças que viriam a existir entre os homens, uma diferença que ele mesmo não causou, mas que em última análise é devida à soberana escolha por parte da vontade humana. O fator determinante neste tipo de eleição então, não é o soberano beneplácito incondicional de Deus, mas a decisão da vontade humana que Deus desde a eternidade previu. Eleição não é a origem, mas a fé prevista é feita a origem ou condição da eleição.

    Em um exame minucioso será evidente que isto não é divina eleição de forma alguma. A soberana determinação de Deus é destronada em um ponto vital, porque a determinação final da discriminação que existe entre os homens é considerada como algo existente nos homens, e não no soberano beneplácito de Deus. Sem dúvida, este tipo de Arminianismo que inicialmente parece ser igual à posição Reformada, somente serve para mostrar claramente a total diferença entre os dois sistemas. A eleição ensinada na Igreja Reformada é a eleição para salvação e para vida eterna e, portanto, também para a fé e todas as outras graças como os meios ordenados por Deus para a realização do seu soberano decreto. A eleição não é, então, condicionada à fé, mas a fé é o fruto da eleição. Deus soberanamente opera fé nos homens porque ele tem em seu eterno conselho lhes ordenado para a salvação. A fé não é a lógica prévia da eleição, mas a eleição é a prévia e eterna origem da fé. O Arminianismo em sua melhor forma, nega todas estas proposições.

    A negação da eleição incondicional ataca o coração da doutrina da graça de Deus. A graça de Deus é absolutamente soberana, e cada fracasso em reconhecer e apreciar a absoluta soberania de Deus em sua graça salvadora, é uma expressão do orgulho do coração humano. Esta negação baseia-se sob a demanda de que Deus pode tratar diferentemente com os homens, no assunto da salvação, somente porque eles, por si sós, se fazem diferentes. Em seus elementos finais, significa que o fator determinante na salvação é o que o homem por si só faz, e o que é justamente equivalente a dizer que não é Deus quem determina a salvação dos homens, mas os homens determinam sua própria salvação; não é Deus que salva, mas o próprio homem se salva. Este é precisamente o caso.



    Fonte: Extraído de uma série que apareceu na revista The Presbyterian Guardian em 1935-1936.

    Sobre o autor :

    O Professor John Murray nasceu na Escócia, em 1898, e era, no tempo desta escrita, um cidadão Inglês. Ele se graduou na Universidade de Glasgow (1923) e no Seminário Teológico de Princeton (1927), e estudou na Universidade de Edimburgo durante 1928 e 1929.

    Em 1929-1930 ele serviu como professor no Seminário Teológico de Princeton. Posteriormente ele ensinou no Seminário Teológico de Westminster, na Filadélfia, onde ele serviu como Professor de Teologia Sistemática, de 1930-1966.

    Ele foi um freqüente contribuidor de jornais teológicos e é o autor de: O Batismo Cristão (1952), Divórcio (1953), Redenção Consumada e Aplicada (1955), Princípios de Conduta (1957), A Imputação do Pecado de Adão (1960), Calvino sobre as Escrituras e a Soberania Divina (1960), A Epístola aos Romanos , Vol I, Capítulos I-VIII (1960) e A Expiação (1976 - publicado após a sua morte).

    Em 8 de Março de 1975, o Professor John Murray entrou no descanso do seu Senhor.


    Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
    01 de Maio de 2003.
    Cuiabá-MT

    Este artigo é parte integrante do portal http://www.monergismo.com/. Exerça seu Cristianismo: se vai usar nosso material, cite o autor, o tradutor (quando for o caso), a editora (quando for o caso) e o nosso endereço. Contudo, ao invés de copiar o artigo, preferimos que seja feito apenas um link para o mesmo, exceto quando em circulações via e-mail.
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    Mensagem  Convidad Sáb Mar 06, 2010 10:15 am

    Paz do Senhor, Bruno!

    Nossa... é... quero dizer... Isso quer dizer que Deus criou pessoas para destruição eterna? Ele as criou para serem condenadas? Essa é uma grande dificuldade que encontrei, Ele não dará a todos a oportunidade de arrependimento? Mas o que dizer dessa passagem?

    "Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade." [1 Tm 2.4]
    Estarei aguardando sua resposta.
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    Mensagem  Convidad Dom Mar 07, 2010 10:50 pm

    pois é a Bíblia fala que Deus quer que todos os homens sejam salvos. tem também em joão 3.16.
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    Mensagem  Bruno Seg Mar 08, 2010 12:05 pm

    Em primeiro lugar precisamos entender que a Bíblia fala da vontade de Deus em mais de uma maneira. Por exemplo, a Bíblia fala do que nós chamamos de vontade soberana eficaz. A vontade soberana de Deus é aquela vontade pela qual Deus faz com que as coisas aconteçam com absoluta certeza. Nada pode resistir à vontade de Deus neste sentido. Por sua soberana vontade, Ele criou o mundo. A luz não poderia recusar-se a brilhar.

    A segunda maneira na qual a Bíblia fala da vontade de Deus é com respeito ao que chamamos de vontade preceptiva. A vontade preceptiva de Deus refere-se a seus comandos, suas leis. É a vontade de Deus que façamos o que Ele ordena. Somos capazes de desobedecer a sua vontade. Na realidade, quebramos seus mandamentos. Não podemos fazer isso com impunidade. Fazemos isso sem sua permissão ou sanção. Ainda assim o fazemos. Nós pecamos.

    Um terceiro modo que a Bíblia fala da vontade de Deus faz referência à disposição de Deus, ao que agrada a Ele. Deus não tem prazer na morte do ímpio. Existe um sentido no qual a punição do ímpio não traz alegria a Deus. Ele escolhe fazê-lo porque é bom punir o mal. Ele se alegra na justiça de seu julgamento, mas é "triste" que tal julgamento justo precise ser realizado. E algo como um juiz sentar-se na corte e sentenciar seu próprio filho à prisão.
    R.C.Sproul

    Com relação ao versiculo de I TM 2.4 eu acredito que da mesma forma que Deus deseja que guardemos seus mandamentos e não os guardamos, assim Deus deseja que todos os homens se salvem porém é um desejo de Deus e não a sua vontade soberana.

    Isso quer dizer que Deus criou pessoas para destruição eterna?
    não, na verdade Deus criou o homem e viu que era bom e não para destruí-lo, mas devido o homem ter pecado e após esse pecado ele se encontra num estado de total incapacidade, em que todo o seu ser foi atingindo(corpo,alma e espírito), Assim o homem não deseja a Deus, caso o Senhor não interferisse todos os homem Iriam para o inferno(João 5 : 40)

    Ele as criou para serem condenadas?
    não, na verdade é o homem que se condena por causa do pecado.

    Essa é uma grande dificuldade que encontrei, Ele não dará a todos a oportunidade de arrependimento?

    Sim, mas se Deus não intervir trazendo o arrependimento que Procede do alto jamais alguém se arrependerá(II Coríntios 7 : 10)

    Espero que tenha ajudado.
    recomendo para vocês o leitura dos artigos sobre depravação
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    Mensagem  Convidad Seg Mar 08, 2010 1:57 pm

    me parece contradição. você diz que Deus não criou pessoas para destruição eterna mas ao mesmo tempo diz que sim. porque se é necessário a intervenção de Deus e Ele só intervém em alguns, logo Ele reservou as demais pra condenação eterna. eu não posso acreditar nisso. se a Palavra diz que Ele deseja que quer que todos sejam salvos, todos podem ser.
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    Mensagem  Convidad Seg Mar 08, 2010 2:03 pm

    Bruno, veja pelo seguinte ângulo:

    Ou Deus quer que todos sejam salvos, e não pode; ou ele pode, mas não quer; ou ele não pode e não quer. Se ele quer, mas não pode, ele é impotente. Se ele pode, e não quer, ele é cruel (o que discordo, já que a Bíblia diz que Ele é bom). Mas se Deus tanto pode quanto quer que todos sejam salvos, por que operar só em alguns?


    Wink
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    Mensagem  Bruno Seg Mar 08, 2010 2:27 pm

    Cicilia,
    Vou fazer uma pergunta a você, você peca? e Deus quer que você peque?
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    Mensagem  Bruno Seg Mar 08, 2010 2:40 pm

    lutero,
    você diz que Deus não criou pessoas para destruição eterna mas ao mesmo tempo diz que sim.
    na verdade você estar colocando palavra em meu texto. eu não disse que Deus Criou pessoas para destruição eterna, disse apenas que essa pessoas vão para o inferno por que elas preferem o pecado do que a Deus(Romanos 3 : 12) (Romanos 3 : 11) não são eleitas. Eles são responsáveis pelos seus pecados.
    porque se é necessário a intervenção de Deus e Ele só intervém em alguns, logo Ele reservou as demais pra condenação eterna. eu não posso acreditar nisso.
    Bem ninguém sabe por que Deus fez dessa forma, mais a bíblia diz que existe a eleição de Deus:
    "Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;" (Efésios 1 : 4)
    "PAULO, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade," (Tito 1 : 1)
    "Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos." (Romanos 11 : 7)
    "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;" (Colossenses 3 : 12)
    "Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas." (I Pedro 1 : 2)
    Se você não acredita ai o problema é seu. Mas a bíblia diz que existe uma eleição e ela é segundo o beneplácito da sua vontade. Ai você vai questionar com Deus por que ele não escolheu a todos.
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    Mensagem  Italo Thiago Seg Mar 08, 2010 3:38 pm

    Quem somos nós para entender ou para questionar a Ele. Deus só nos revela aquilo que ele quer.
    Deus assim faz, porque simplesmente Ele quer!
    Boa resposta Bruno.
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    Mensagem  WillamyDavid Seg Mar 08, 2010 3:58 pm

    Caros amados,


              Posso compreender que de início há um certo endurecimento diante dessa nova e maravilhosa realidade. Eu poderia dizer que há uma forma bem simples de se encontrar um verdadeiro eleito de Deus, que diante de uma constatação dessas - que Deus escolhe de forma incondicional, pois se houvesse condição, ninguém seria eleito, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23), e que não se pode resistir ao chamado eficaz de Deus e nunca mais deixar o amor que ele nos deu, pois até a nossa perseverança vem dEle. - fica tão maravilhado e grato por saber que Deus em sua infinita bondade, justiça, misericórdia e amor, nos escolheu e predestinou antes da fundação do mundo para o reino da Sua Glória, que não há nada mais importante do que dedicar uma vida santa e irrepreensível a um Deus tão bom (e isso não por bondade nossa). Em contraposição a isso, há pessoas que se dizem cristãs e diante de uma constatação dessas endurecem tanto, mais tanto o coração a ponto de se tornarem e se intitularem ateias, passando a blasfemar e a maldizerem de Deus. Nisso eu lhes pergunto, o que é mais importante? Viver para um Deus Santo, que é tudo o que temos e precisamos ou desvairar-se em pensamentos tolos e humanos afim de explicar a Vontade Soberana de Deus?

    Amados, agarrem-se a essa constatação! Vivam e adorem a Deus com suas vidas, independentemente de quem seja ou não eleito, não fomos escolhidos para os eleitos, fomos escolhidos para a Glória de Deus. Há algo mais importante e maravilhoso do que isso?
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    Mensagem  Convidad Seg Mar 08, 2010 4:51 pm

    A paz do Senhor, Bruno...

    Claro, Bruno! Todos nós pecamos, e Deus não quer que pequemos.

    Olha, eu não nego a Eleição. O que eu quis dizer com com aquela colocação, é pra chegar à seguinte conclusão:

    A fé não é dada contra a vontade de ninguém. Deus sabe quem, pela graça de Deus, iria crer.


    Digo isso por quê, dessa forma, todos têm a opção de crer.
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    Mensagem  Bruno Ter Mar 09, 2010 12:10 am

    Jovem,
    A fé não é dada contra a vontade de ninguém. Deus sabe quem, pela graça de Deus, iria crer.
    eu não discordo disso. lógico que Deus sabe quem por meio de sua graça irá crê.
    Porém a fé vem do alto e não é uma capacidade humana. Ou você discorda disso?
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    Mensagem  Convidad Sex Mar 12, 2010 6:51 pm

    Ou você discorda disso?
    Não, jamais discordaria. Mas acho que todos têm o dom da fé (creio que Deus dá a todos), porém só alguns a desenvolve.
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    Mensagem  Bruno Sáb Mar 13, 2010 12:12 am

    Errado.
    Em TITO 1.1 diz:
    PAULO, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade
    E em II Tessalonicenses 3:2
    "E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos."
    Essa sua hipótese estar errada a biblia não diz que a fé é de todos e muito menos que o homem natural tem essa capacidade de desenvolver tal dom.
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    Mensagem  Thiago Dom maio 09, 2010 3:49 pm

    Nao importa o qto se discuta, no final tudo vai cair sobre a Soberania de Deus e desde ja digo que nao e possivel comparar o conceito justo dos homens com o de Deus. Era arminiano e no final sempre terminava assim.
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    Anthony
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    Mensagem  Anthony Sex Set 17, 2010 2:59 pm

    Convidad escreveu:Paz do Senhor, Bruno!

    Nossa... é... quero dizer... Isso quer dizer que Deus criou pessoas para destruição eterna? Ele as criou para serem condenadas? Essa é uma grande dificuldade que encontrei, Ele não dará a todos a oportunidade de arrependimento? Mas o que dizer dessa passagem?

    "Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade." [1 Tm 2.4]
    Estarei aguardando sua resposta.

    Suposições são coisas típicas de arminiano mesmo. O arminiano não precisa ter um conhecimento teológico para fazer afirmações como essa, na verdade qual quer pessoa movida por seus próprios sentimentos sempre dirá o mesmo, como: " ha , assim Deus é mal", "Deus quer salvar a todos", "Deus ama todo mundo" etc.

    Mas aconselho ao querido irmão a se render a inerrancia das escrituras pois ela está repleta de eleição. (Rm 9:11) (Rm 8:29) (Ef 2:1) (Ef: 1:5) (Jo 17:6) entre outras.

    Quanto a (1Tm 2:4) O irmão deve entender a luz de toda a bíblia, pois a mesma nos mostra que Deus não veio salvar todas as pessoas. Afirmar que Deus veio literalmente salvar a TODOS é dizer que Deus é impotente pois muitos irão se perder.

    Veja o que o próprio Senhor Jesus afirma em (Jo 17:9) "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado, porque são teus"

    O Senhor Jesus faz a distinção entre eleitos e mundo. Perceba que a palavra MUNDO se refere aos reprovados. Agora use a mesma regra de hermenéutica para (1Tm 2:4).

    1. Para quem Paulo está falando?
    2. Quem é a refência de MUNDO neste contexto?


    Respostas:
    1. Paulo está escrevendo para Timóteo com o intuito de ensinar a igreja (Crentes) a permanecer diligentemente na pureza do evangelho. (1Tm 1:2-5)
    2. Como ja vimos na resposta do topico 1. Paulo está falando a crentes.

    Portanto a palavra Mundo no contexto de (1Tm 1:4) refere-se aos eleitos e não a TODO O MUNDO (Literal)

    Veja os exemplos:

    Estou prestes a sair com minha familia para ir ao shoping. Então digo: "Entra todo MUNDO no carro pois estamos atrasados". Eu estou me referindo a quem? A minha familia? ou a TODO O MUNDO LITERALMENTE?

    Um assaltante ao anunciar um assalto diz: "Deita TODO MUNDO no chão". A quem ele está se referindo?

    Portanto (1Tm 2:4) em seu contexto referese aos crentes.

    Observe a mesma afirmação das escrituras em (Jo 6:39) "E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia."

    A vontade do pai é quem nenhum se perca. Mas de quem Jesus está falando? A quem o Senhor Jesus se refere ao dizer nenhum?
    R= Todos aqueles que foram dados a cristo. Os eleitos!

    Conclusão.

    Assim Abíblia é clara ao demostrar a eleição soberana de Deus,
    (Jo 6:44) "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia."

    Sola Scriptura!
    www.eticaevisaocrista.blogspot.com
    Graça e Paz a todos.
    CarlosB
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    Mensagem  CarlosB Qua Fev 01, 2012 8:26 pm

    Olá anthony.

    Gostei da sua resposta, estou de acordo. Deus não se baseou nas minhas escolhas para fazer o seu projecto, doutra forma era o meu projecto e não o dele. E nesse caso era eu o senhor e ele o meu servo. Se ele depende das minhas escolhas, e do meu consentimento para me abençoar e me salvar, então a salvação, não está nas suas mãos , mas sim nas minhas, e sou eu que me salvo a mim mesmo, quando eu quero.

    No entanto, a salvação de todos os homens, desde o primeiro ao último, é resultado desta palavra: não depende do que eu quero (livre arbítrio) ou faço (obras), mas de Deus que se compadece

    Quanto á palavra todos.
    Sempre que a escritura se refere a todos, está falando dos que crêem, ou Deus vai salvar quem não crê? Claro que não, e visto que a fé é dom de Deus, logo só se salva a quem Deus der a fé.

    A paz!
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    Mensagem  vitor a Qui Fev 02, 2012 6:22 pm

    PAZ, aos foristas, na verdade vocês apresentam bem os vossos argumentos,e se é DEUS que salva por sua própria escolha,então o homem será salvo independentemente de querer ou não querer ser salvo? E se não depende das obras. porque TIAGO dizia que fé sem obras é morta? EXCLAREÇAM-ME.
    CarlosB
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    Mensagem  CarlosB Sáb Fev 04, 2012 4:33 pm

    Olá vitor.
    Boa pergunta, a carta de Tiago tem sido uma pedra de tropeço há muitos séculos, mas deixemos os irmãos baptistas reagir, porque vejo o forum muito abandonado. Se ninguém aparecer, então falaremos.

    Paz!
    CarlosB
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    Mensagem  CarlosB Qui Mar 01, 2012 3:25 pm

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