AlexandreDantas Seg Fev 22, 2010 5:35 pm“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.”
Estas maravilhosas palavras, pronunciadas por Jesus Cristo aos seus discípulos, foram as escolhidas para fundamentar o tema do 1º Simpósio de Missões em Areia Branca – ‘Missões: glorificando a Deus como discípulos’, nos dias 23 e 24 de janeiro deste ano. E a pergunta que se faz é: porque fazer missões é glorificar a Deus como discípulo? Antes, consideremos alguns conceitos.
O termo Missões ou Missão (que não aparece na Bíblia em lugar nenhum) significa enviar, expedir, incumbência que alguém deve executar a pedido ou por ordem de outrem; encargo. Em seu sentido mais amplo, a missão é tudo o que a igreja faz a serviço do Reino de Deus (Missões no plural). Em seu sentido mais restrito, contudo, a missão refere-se à atividade missionária, a pregação do evangelho entre povos e culturas em cujo meio ele não é conhecido (Missão no singular). Alguns missiólogos afirmam que Missões é tudo aquilo que a igreja é chamada por Deus para fazer no mundo visando à manifestação de Sua glória.
Glória: 1) fama que uma pessoa obtém por feitos heroicos, grandes obras ou por suas extraordinárias qualidades; 2) pessoa ou obra famosa; motivo de orgulho, de exaltação; 3) grandeza, honra, orgulho, grande beleza; esplendor, magnificência, brilho, esplendor, ilustre, que irradia, que ilumina, etc. Glorificar: 1) prestar homenagem a; louvar; 2) proclamar a glória de; exaltar, celebrar; 3) honrar o nome, elevar, enaltecer, salientar os atributos e feitos, notabilizar ou dar destaque a algo ou alguém.
Discípulo/discípulos: 1) quem estuda; aluno aprendiz, aluno receptivo a ensinamentos; 2) seguidor disposto a dar prosseguimento ao trabalho (de seu mestre), seguidor devotado (das ideias, conselho ou exemplo de outro) seguidor convicto (de uma ideia, uma virtude, um ideal etc.). Se a tarefa da missão é fazer discípulos, como podemos definir “discípulo”? A palavra grega mathetes quer dizer alguém que aprende, pois no NT um discípulo denota os homens que estão ligados a Jesus como seu mestre. Como diz MacArthur, “a essência do verdadeiro discipulado é um compromisso pessoal de ser como Jesus Cristo”. Os ‘discípulos’ são cristãos verdadeiros que se comprometem com Cristo sem condições, que levam sua cruz, que tem um testemunho cristão por toda sua vida. É dizer, demonstrar uma vida transformada e poder ser identificado por seu fruto.
Aprendido os conceitos estabelecidos, podemos dizer que o fazer missões (orar, sustentar e enviar) constitui-se parte do propósito maior de Deus no mundo, em ser adorado por todos os homens, em todas as épocas, lugares e circunstâncias; usando para isso homens e mulheres redimidos por Seu Filho na cruz e guiados por Seu Espírito em santidade e obediência à Sua eterna Palavra. O Dr. Martyn Lloyd-Jones assim se expressa:
O objetivo supremo desta obra é glorificar a Deus. Esse é o ponto central. Esse é o objetivo que deve dominar e sobrepujar todos os demais. O primeiro objetivo da pregação do evangelho não é salvar almas; É GLORIFICAR A DEUS. Não se tolerará que nenhuma outra coisa, por melhor que seja nem por mais nobre, usurpe esse primeiro lugar.
Neste 1º Simpósio, Deus nos ensinou de todas as formas possíveis que, a Glória d’Ele e para Ele é mais importante do que qualquer resultado desejado ou expectativas esperadas quanto ao realizar missões. Que o realizar missões só pode ser feito por homens e mulheres comprometidos com Sua Palavra; pecadores que foram lavados no sangue do Cordeiro e gerados pela ação do Espírito Santo; pessoas que O seguem para onde Ele designar, não importando a situação, verdadeiramente discípulos. Aprendemos, através da exposição das Escrituras, o quanto não somos merecedores de Sua presença, tampouco de realizar Sua obra; que o que somos n’Ele e realizamos para Ele através d’Ele mesmo é por meio de Sua graça. Não conseguimos por nós mesmos, na verdade não o desejamos fazer porque a nossa natureza pecaminosa não cogita nas coisas de Deus. Somente a graça derramada em nós por meio de Cristo é que nos deu vida, motivação e até mesmo todos os recursos necessários e suficiência espiritual para participar da obra de anunciar-Lhe o nome em todas as nações, a começar dentro de nossa própria casa. Graças te damos Senhor por tudo que És e por Tua maravilhosa obra em nós, por nos fazer participantes do teu Reino e nos infundir vida pela morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus!
Irmãos, não tenho palavras para expressar o quanto que o nosso Deus foi bondoso e gracioso para conosco, suprindo-nos em tudo neste evento. Em cada detalhe, quer seja programação, participação de irmãos, palestras, testemunhos, orações, louvores, serviço, Deus nos revelou quem Ele é e como age. Depois de um jejum considerável na realização de eventos pela IBNAB, pudemos ser abençoados com tamanha riqueza de detalhes nas ações e palavras que o Senhor nos trouxe. Quero destacar a soberania de Deus, que se fez presente do início ao fim do simpósio, desde a preparação, execução e pós-produção, revelando-nos que é Ele quem governa, dirige, guia e faz como Lhe apraz, pois Ele mesmo foi quem decidiu e providenciou a vinda do Pr. Gilson Santos como palestrante oficial, a participação de alguns irmãos, missionários e pastores (como é o caso do Pr. Renato e sua família que testemunharam da graça de Deus em suas vidas e ministério), que compuseram um quadro maravilhoso que honra e exalta o nome do Autor e Consumador da vida, que dignifica e enaltece ao Deus Soberano em missões. Louvado e engrandecido seja o nosso Senhor Jesus Cristo por meio de Sua igreja, hoje e para todo sempre. Amém.
Concluindo: Qual é a principal tarefa da igreja? Em resposta a esta pergunta, temos ouvido: “Missões é a principal tarefa da Igreja” ou “Se a Igreja não é missionária, então não é Igreja”. Não há dúvida, de que missões é uma prioridade da Igreja, mas não é a prioridade última. Na verdade, a Adoração a Deus o é. E isto porque Deus é o nosso alvo, e não o ser humano. John Piper diz que quando esta era terminar e representantes de toda raça, tribo e nação estiverem dobrados diante do Cordeiro de Deus, a obra missionária não mais terá razão de existir na igreja. Mas o Culto, continuará a existir. Quando chegarmos ao fim dos tempos e todos os redimidos estiverem diante do trono de Deus, missões não serão mais necessárias. Missões representa apenas uma necessidade temporária da Igreja, mas o Culto a Deus permanecerá para todo o sempre.
É imprescindível destacar que primariamente, não é por compaixão pela humanidade que compartilhamos nossa fé; é, acima de tudo, por amor a Deus. Portanto, se eu não amar a Deus, não estarei apto a fazer missões.
O termo Missões ou Missão (que não aparece na Bíblia em lugar nenhum) significa enviar, expedir, incumbência que alguém deve executar a pedido ou por ordem de outrem; encargo. Em seu sentido mais amplo, a missão é tudo o que a igreja faz a serviço do Reino de Deus (Missões no plural). Em seu sentido mais restrito, contudo, a missão refere-se à atividade missionária, a pregação do evangelho entre povos e culturas em cujo meio ele não é conhecido (Missão no singular). Alguns missiólogos afirmam que Missões é tudo aquilo que a igreja é chamada por Deus para fazer no mundo visando à manifestação de Sua glória.
Glória: 1) fama que uma pessoa obtém por feitos heroicos, grandes obras ou por suas extraordinárias qualidades; 2) pessoa ou obra famosa; motivo de orgulho, de exaltação; 3) grandeza, honra, orgulho, grande beleza; esplendor, magnificência, brilho, esplendor, ilustre, que irradia, que ilumina, etc. Glorificar: 1) prestar homenagem a; louvar; 2) proclamar a glória de; exaltar, celebrar; 3) honrar o nome, elevar, enaltecer, salientar os atributos e feitos, notabilizar ou dar destaque a algo ou alguém.
Discípulo/discípulos: 1) quem estuda; aluno aprendiz, aluno receptivo a ensinamentos; 2) seguidor disposto a dar prosseguimento ao trabalho (de seu mestre), seguidor devotado (das ideias, conselho ou exemplo de outro) seguidor convicto (de uma ideia, uma virtude, um ideal etc.). Se a tarefa da missão é fazer discípulos, como podemos definir “discípulo”? A palavra grega mathetes quer dizer alguém que aprende, pois no NT um discípulo denota os homens que estão ligados a Jesus como seu mestre. Como diz MacArthur, “a essência do verdadeiro discipulado é um compromisso pessoal de ser como Jesus Cristo”. Os ‘discípulos’ são cristãos verdadeiros que se comprometem com Cristo sem condições, que levam sua cruz, que tem um testemunho cristão por toda sua vida. É dizer, demonstrar uma vida transformada e poder ser identificado por seu fruto.
Aprendido os conceitos estabelecidos, podemos dizer que o fazer missões (orar, sustentar e enviar) constitui-se parte do propósito maior de Deus no mundo, em ser adorado por todos os homens, em todas as épocas, lugares e circunstâncias; usando para isso homens e mulheres redimidos por Seu Filho na cruz e guiados por Seu Espírito em santidade e obediência à Sua eterna Palavra. O Dr. Martyn Lloyd-Jones assim se expressa:
O objetivo supremo desta obra é glorificar a Deus. Esse é o ponto central. Esse é o objetivo que deve dominar e sobrepujar todos os demais. O primeiro objetivo da pregação do evangelho não é salvar almas; É GLORIFICAR A DEUS. Não se tolerará que nenhuma outra coisa, por melhor que seja nem por mais nobre, usurpe esse primeiro lugar.
Neste 1º Simpósio, Deus nos ensinou de todas as formas possíveis que, a Glória d’Ele e para Ele é mais importante do que qualquer resultado desejado ou expectativas esperadas quanto ao realizar missões. Que o realizar missões só pode ser feito por homens e mulheres comprometidos com Sua Palavra; pecadores que foram lavados no sangue do Cordeiro e gerados pela ação do Espírito Santo; pessoas que O seguem para onde Ele designar, não importando a situação, verdadeiramente discípulos. Aprendemos, através da exposição das Escrituras, o quanto não somos merecedores de Sua presença, tampouco de realizar Sua obra; que o que somos n’Ele e realizamos para Ele através d’Ele mesmo é por meio de Sua graça. Não conseguimos por nós mesmos, na verdade não o desejamos fazer porque a nossa natureza pecaminosa não cogita nas coisas de Deus. Somente a graça derramada em nós por meio de Cristo é que nos deu vida, motivação e até mesmo todos os recursos necessários e suficiência espiritual para participar da obra de anunciar-Lhe o nome em todas as nações, a começar dentro de nossa própria casa. Graças te damos Senhor por tudo que És e por Tua maravilhosa obra em nós, por nos fazer participantes do teu Reino e nos infundir vida pela morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus!
Irmãos, não tenho palavras para expressar o quanto que o nosso Deus foi bondoso e gracioso para conosco, suprindo-nos em tudo neste evento. Em cada detalhe, quer seja programação, participação de irmãos, palestras, testemunhos, orações, louvores, serviço, Deus nos revelou quem Ele é e como age. Depois de um jejum considerável na realização de eventos pela IBNAB, pudemos ser abençoados com tamanha riqueza de detalhes nas ações e palavras que o Senhor nos trouxe. Quero destacar a soberania de Deus, que se fez presente do início ao fim do simpósio, desde a preparação, execução e pós-produção, revelando-nos que é Ele quem governa, dirige, guia e faz como Lhe apraz, pois Ele mesmo foi quem decidiu e providenciou a vinda do Pr. Gilson Santos como palestrante oficial, a participação de alguns irmãos, missionários e pastores (como é o caso do Pr. Renato e sua família que testemunharam da graça de Deus em suas vidas e ministério), que compuseram um quadro maravilhoso que honra e exalta o nome do Autor e Consumador da vida, que dignifica e enaltece ao Deus Soberano em missões. Louvado e engrandecido seja o nosso Senhor Jesus Cristo por meio de Sua igreja, hoje e para todo sempre. Amém.
Concluindo: Qual é a principal tarefa da igreja? Em resposta a esta pergunta, temos ouvido: “Missões é a principal tarefa da Igreja” ou “Se a Igreja não é missionária, então não é Igreja”. Não há dúvida, de que missões é uma prioridade da Igreja, mas não é a prioridade última. Na verdade, a Adoração a Deus o é. E isto porque Deus é o nosso alvo, e não o ser humano. John Piper diz que quando esta era terminar e representantes de toda raça, tribo e nação estiverem dobrados diante do Cordeiro de Deus, a obra missionária não mais terá razão de existir na igreja. Mas o Culto, continuará a existir. Quando chegarmos ao fim dos tempos e todos os redimidos estiverem diante do trono de Deus, missões não serão mais necessárias. Missões representa apenas uma necessidade temporária da Igreja, mas o Culto a Deus permanecerá para todo o sempre.
É imprescindível destacar que primariamente, não é por compaixão pela humanidade que compartilhamos nossa fé; é, acima de tudo, por amor a Deus. Portanto, se eu não amar a Deus, não estarei apto a fazer missões.
